Mercado já esperava falência da Busscar

Referência principalmente no segmento de ônibus rodoviários, do qual
chegou a ter 40% do mercado em 2000, a empresa fechou 2011, com
participação de 0,2%.
O setor não vai sentir a falta da Busscar, diz o presidente da
Associação Nacional dos Fabricantes de Carrocerias de Ônibus (Fabus),
José Antônio Martins, que também é vice-presidente de relações
institucionais da Marcopolo. O principal entrave à sobrevivência da
empresa joinvilense era o pesado endividamento. A última lista de
credores, divulgada em fevereiro, sinalizava dívidas de R$ 869,3 milhões
com instituições financeiras, fornecedores, funcionários e
ex-funcionários. O valor não inclui o passivo tributário.
O dirigente setorial destaca que o espaço deixado pela Busscar foi
rapidamente ocupado por suas concorrentes. Três quartos da fatia de
mercado que a empresa joinvilense tinha em 2008 ficaram com as gaúchas
Marcopolo, considerando também a sua subsidiária Ciferal, e a
Mascarello. O restante foi distribuído entre as outras quatro
fabricantes: as paulistas Induscar, Comil e Irizar e a gaúcha Neobus.
Com informações: Clic RBS
Nenhum comentário:
Postar um comentário